Tive a oportunidade de colaborar nos três dias do #TDC2010, e vou contar um pouco da trilha que participei no Sábado, a trilha Java.
Vou começar com uma curiosidade sobre o credenciamento, que estava marcado para ser iniciado as 8h30, porém antes deste horário mais de cem pessoas já estavam credenciadas, fato que mostra que o comprometimento da comunidade que madrugou em um Sabadão.
A abertura do Sábado foi realizada no Auditório, comandada pela Yara que além de realizar os agradecimentos chamou os coordenadores das trilhas do dia: Pablo Madril (Java), Felipe Rodrigues (Ruby), Alexandre Porcelli (noSQL) e Giovanni Bassi (.NET) para realizarem a apresentação das respectivas trilhas.
Depois fomos para a sala reservada para a trilha Java e a primeira palestra do dia foi: O tiro certo: como escolher APIs e frameworks Java que prosperam com Fabiane Nardon , Fabio Velloso e Ted, foi muito legal, no formato de perguntas e com a participação intensa de todos, e ficou claro que uma escolha realizada em um passado recente (2 ou 3 anos) "pode parecer uma péssima escolha” atualmente, em virtude das evoluções, e também que não existe “bala de prata” para resolver todos os problemas.
A sequência se deu por Uma Década de Java em Casos Reais, com os seguintes casos:
Fabiane Nardon apresentou o “Sistema de Saúde Pública em Java: Cinco anos depois do Duke's Choice Award”, considerado o maior sistema EJB do mundo com mais de 600 EJBs, mostrando as escolhas realizadas para atender as necessidades e o tempo (10 meses) apertado para o desenvolvimento da solução.
Outro caso, "Java na Integração Corporativa - O Caso da Telefonica" foi apresentado pelo Fabio Velloso, deixando claro a abrangência do grupo e como, nesta abrangência, uma decisão de cunho tecnológico (arquitetura, ferramentas, frameworks e outras) pode influenciar a vida de um batalhão de pessoas.
Wagner Roberto dos Santos contribuiu com "Um case de Mobile Payment com Java ME e Java EE 6", inclusive com uma esclarecendo sobre as possibilidades técnicas e como elas influenciaram as decisões para a implementação da solução.
Ana Abrantes e Yara Senger apresentaram “Java na Globalcode: 10 anos nos ajudando a crescer”, contando como uma solução in-house, feita sob medida, pode solucionar diversos problemas administrativos com a automatização de algumas tarefas e com a disponibilização de serviços, como a matrícula do #TDC2010, por exemplo.
Então chegou a hora do almoço, e fui com o Giulian e o Waldir forrar o estômago com umas esfihas, num local bem pertinho da Anhembi Morumbi, para poder voltar em tempo para o início das palestras da tarde.
Depois do almoço o Éder Magalhães falou sobre o “JavaFX em uma abordagem prática”, mostrando um quebra-cabeças feito com JavaFX e a integração transparente do JavaFX com o Java, por meio de uma aplicação CRUD.
O Bruno Souza, vulgo JavaMan, deu continuidade com o tema JVM uma plataforma para todas as linguagens , destacando a “Importância de outras linguagens na JVM” e afirmando ainda que a plataforma (JVM) e mais importante que a Linguagem.
Então para mostrar esta idéia Jefferson Prestes mostrou o “PHP na JVM com Querqus” e deixou claro que é possível rodar uma aplicação PHP em um Web Container Java com Querqus instalado, e ainda que é possível realizar a utilização de classes Java em páginas PHP. E Jonnes Tahara contribuiu apresentando a utilização de “Groovy com OFBiz” e esclarecendo sobre a possibilidade de customização do OFBiz através de código Groovy.
Então fizemos uma parada para o café e fomos finalizar a trilha no Auditório (TDC Stadium), com a palestra de Alberto Lemos (dr.Spock) e Danival Taffarel Calegari que apresentaram Dicas e Truques sobre performance em Java EE, JPA e JSF, uma prévia da apresentação que eles farão no JavaOne 2010, com aplicação de estratégias de desenvolvimento que acompanham a evolução da Plataforma Java.
E para encerrar as palestras da trilha, Bruno Souza falou sobre “Oracle vs Google. O que o OpenJDK tem a ver com isso?”, começou deixando claro a importância da portabilidade para a Plataforma Java, inclusive lembrando do processo da Sun contra a Microsoft, falou também dos males das patentes de software e como a utilização de uma máquina virtual Open Source no Android poderia ter evitado este embate.
Então chegou a hora do encerramento (do dia) com os agradecimentos e sorteios de muitos brindes dos patrocinadores. Depois foi a vez do happy hour, porém infelizmente não pude participar, fui a uma peça de teatro e prestigiar um amigo ator.
Enfim, como resumir os três dias de #TDC2010? Ao tentar responder esta pergunta lembrei-me de um álbum de figurinhas de antigamente: “Amar é ...”. O motivo da minha lembrança foi o comprometimento de todos para a realização do evento, pois o Dicionário Houaiss em uma das concepções da palavra amor é ... “devoção de uma pessoa ou um grupo de pessoas por um ideal concreto ou abstrato; interesse, fascínio, entusiasmo, veneração”, e na realização deste evento encontramos literalmente um grupo de pessoas entusiasmadas colaborando para a realização concreta deste evento fascinante.
Até mais!
Marcelo de Castro
http://twitter.com/mcastroinfo
http://www.globalcode.com.br/instrutores/MarceloCastro
Vou começar com uma curiosidade sobre o credenciamento, que estava marcado para ser iniciado as 8h30, porém antes deste horário mais de cem pessoas já estavam credenciadas, fato que mostra que o comprometimento da comunidade que madrugou em um Sabadão.
A abertura do Sábado foi realizada no Auditório, comandada pela Yara que além de realizar os agradecimentos chamou os coordenadores das trilhas do dia: Pablo Madril (Java), Felipe Rodrigues (Ruby), Alexandre Porcelli (noSQL) e Giovanni Bassi (.NET) para realizarem a apresentação das respectivas trilhas.
Depois fomos para a sala reservada para a trilha Java e a primeira palestra do dia foi: O tiro certo: como escolher APIs e frameworks Java que prosperam com Fabiane Nardon , Fabio Velloso e Ted, foi muito legal, no formato de perguntas e com a participação intensa de todos, e ficou claro que uma escolha realizada em um passado recente (2 ou 3 anos) "pode parecer uma péssima escolha” atualmente, em virtude das evoluções, e também que não existe “bala de prata” para resolver todos os problemas.
A sequência se deu por Uma Década de Java em Casos Reais, com os seguintes casos:
Fabiane Nardon apresentou o “Sistema de Saúde Pública em Java: Cinco anos depois do Duke's Choice Award”, considerado o maior sistema EJB do mundo com mais de 600 EJBs, mostrando as escolhas realizadas para atender as necessidades e o tempo (10 meses) apertado para o desenvolvimento da solução.
Outro caso, "Java na Integração Corporativa - O Caso da Telefonica" foi apresentado pelo Fabio Velloso, deixando claro a abrangência do grupo e como, nesta abrangência, uma decisão de cunho tecnológico (arquitetura, ferramentas, frameworks e outras) pode influenciar a vida de um batalhão de pessoas.
Wagner Roberto dos Santos contribuiu com "Um case de Mobile Payment com Java ME e Java EE 6", inclusive com uma esclarecendo sobre as possibilidades técnicas e como elas influenciaram as decisões para a implementação da solução.
Ana Abrantes e Yara Senger apresentaram “Java na Globalcode: 10 anos nos ajudando a crescer”, contando como uma solução in-house, feita sob medida, pode solucionar diversos problemas administrativos com a automatização de algumas tarefas e com a disponibilização de serviços, como a matrícula do #TDC2010, por exemplo.
Então chegou a hora do almoço, e fui com o Giulian e o Waldir forrar o estômago com umas esfihas, num local bem pertinho da Anhembi Morumbi, para poder voltar em tempo para o início das palestras da tarde.
Depois do almoço o Éder Magalhães falou sobre o “JavaFX em uma abordagem prática”, mostrando um quebra-cabeças feito com JavaFX e a integração transparente do JavaFX com o Java, por meio de uma aplicação CRUD.
O Bruno Souza, vulgo JavaMan, deu continuidade com o tema JVM uma plataforma para todas as linguagens , destacando a “Importância de outras linguagens na JVM” e afirmando ainda que a plataforma (JVM) e mais importante que a Linguagem.
Então para mostrar esta idéia Jefferson Prestes mostrou o “PHP na JVM com Querqus” e deixou claro que é possível rodar uma aplicação PHP em um Web Container Java com Querqus instalado, e ainda que é possível realizar a utilização de classes Java em páginas PHP. E Jonnes Tahara contribuiu apresentando a utilização de “Groovy com OFBiz” e esclarecendo sobre a possibilidade de customização do OFBiz através de código Groovy.
Então fizemos uma parada para o café e fomos finalizar a trilha no Auditório (TDC Stadium), com a palestra de Alberto Lemos (dr.Spock) e Danival Taffarel Calegari que apresentaram Dicas e Truques sobre performance em Java EE, JPA e JSF, uma prévia da apresentação que eles farão no JavaOne 2010, com aplicação de estratégias de desenvolvimento que acompanham a evolução da Plataforma Java.
E para encerrar as palestras da trilha, Bruno Souza falou sobre “Oracle vs Google. O que o OpenJDK tem a ver com isso?”, começou deixando claro a importância da portabilidade para a Plataforma Java, inclusive lembrando do processo da Sun contra a Microsoft, falou também dos males das patentes de software e como a utilização de uma máquina virtual Open Source no Android poderia ter evitado este embate.
Então chegou a hora do encerramento (do dia) com os agradecimentos e sorteios de muitos brindes dos patrocinadores. Depois foi a vez do happy hour, porém infelizmente não pude participar, fui a uma peça de teatro e prestigiar um amigo ator.
Enfim, como resumir os três dias de #TDC2010? Ao tentar responder esta pergunta lembrei-me de um álbum de figurinhas de antigamente: “Amar é ...”. O motivo da minha lembrança foi o comprometimento de todos para a realização do evento, pois o Dicionário Houaiss em uma das concepções da palavra amor é ...
Até mais!
Marcelo de Castro
http://twitter.com/mcastroinfo
http://www.globalcode.com.br/instrutores/MarceloCastro
Comentários
Fazer um evento acessivel e de qualidade, foi uma atitude digna.
Espero que mais iniciativas como essas continuem a acontecer.
Parabéns pelo post!
Este ano eu também participei bem mais da organização do evento do que das palestras. E foi no mínimo uma experiência super interessante, porque tive a perfeita noção da complexidade envolvida com as tarefas de organização de um evento com 400 pessoas (em média) por dia.
O que posso dizer sobre essa experiência? Se um dia você for a um evento dessa dimensão e algo sair errado, tenha paciência, você não imagina o trabalho que está sendo feito para que tudo saia 100% correto :-)
Por isso, queria deixar aqui, não somente um agradecimento a todos os coordenadores e palestrantes do evento, mas também um agradecimento especial ao pessoal da Globalcode que trabalhou pesado na organização de salas, coffe-break, site, credenciamento, materiais, kits, entre outras atividades.
E em nome da Globalcode, não poderia deixar de agradecer a você e a todos os demais colaboradores que estiveram presentes e se ofereceram para nos ajudar (com tarefas das mais interessantes às mais chatas). A ajuda dos colaboradores foi essencial.
Que venha o TDC 2011!
[]s
Elaine.