Nessa minha primeira aparição aqui no blog da Globalcode, vou falar de um assunto que vem sendo tópico frequente nos Twitters da equipe da GC e também de alguns amigos, o Google Android.
Um pouco de história...
Como já faz parte da estratégia conhecida do Google, em 2005 comprou uma start-up chamada Android e que estava trabalhando em uma distribuição de Linux (baseado no kernel 2.6) voltada para smartphones com o mesmo nome da empresa.
Após essa compra muito se especulou e em 2007 os rumores foram confirmados com o anúncio do Google sobre a criação da Open Handset Alliance e os esforços para a solidificação da plataforma Android.
A partir disso, muito se falou e muitos desenvolvedores (eu inclusive) não acreditavam que o Google teria força para entrar na briga com as fabricantes e operadoras. Mas então, a Nokia anunciou a compra de toda a Symbian Foundation, que controlava o desenvolvimento da plataforma Symbian, base de seus Smartphones da S60 (como por exemplo o N95, 5800, N97 e muitos outros) e base de outras fabricantes como Samsung e SonyEricsson.
Com isso, e também com a Apple mordendo uma fatia cada vez maior do mercado com o iPhone, não restou muitas opções a fabricantes como HTC, Motorola, Samsung e SonyEricsson a não ser se juntar ao Google e então, não demorou muito e os primeiros dispositivos foram sendo anunciados.
O valor do software
E seguindo os passos da Apple que mostrou às outras fabricantes que o valor da mobilidade não está no dispositivo mas sim nos softwares e serviços que o acompanham, o Google apostou na criação do Market, a loja de aplicativos para os celulares com Android.
Dessa forma, o usuário pode escolher entre mais de 27 mil aplicativos (e esse número vem crescendo assustadoramente) para personalizar seu celular e assim deixar com as funcionalidades que mais precisa no dia-a-dia, ou simplesmente aumentando o poder de "possibilidades" de uso do seu telefone celular!
E eu com isso?
Bom, se você é um desenvolvedor "convencional", já conhece Java e está querendo entrar no mercado de mobilidade, o Android assim como o Java ME são os melhores caminhos. Mas, a vantagem do Android é que você pode gerar renda mais facilmente, comercializando seus aplicativos através do Market.
Por enquanto, no Brasil é possível apenas a publicação e download de aplicativos gratuitos. Mas há diversas formas de alternativa, como uso de Paypal ou PagSeguro e vender "licença" da sua aplicação. E além disso, você pode encarar que a publicação bem sucedida de uma aplicação gratuita pode de gerar renda de outras formas, como reconhecimento, ofertas de trabalho, e etc.
Android não é Java, mas é Java ;-)
Pode parecer estranha a frase acima, mas o que quero dizer é que oficialmente, o bytecode gerado não é equivalente a Java, pois sua aplicação é transformada em um arquivo com extensão apk que é interpretado pela máquina virtual do Android chamada Dalvik. Porém, a sintaxe e toda a plataforma de desenvolvimento é exatamente igual ao Java que você já deve estar acostumado.
Então, lhe asseguro que se você já tem conhecimento Java, será muito tranquilo a sua entrada no mundo da mobilidade desenvolvendo para Android. É claro que você poderá mudar um pouco a forma de pensar e até de programar em alguns momentos, mas a adaptação acontecerá sem traumas!
Onde aprender?
Como vocês já devem estar sabendo, a Globalcode está com iniciativas cada vez mais fortes no mundo da mobilidade, e começamos isso com um minicurso de desenvolvimento móvel que já foi apresentado por mim (Neto Marin) no mês passado e que teremos novamente no dia 17 de abril (sábado) das 10 às 13 na GC em São Paulo.
E ainda mais especificamente sobre Android, estamos apresentando ao mercado o Hands-on de Android que será realizado no dia 24 de Abril (sábado) das 10 às 19 na unidade da GC em São Paulo. Serão 8 horas intensas onde irei apresentar a plataforma, SDK, ambiente de desenvolvimento, criação de aplicações com diversos recursos da plataforma e também como publicar sua aplicação no Market.
Quer saber mais?
Temos diversos portais na Internet,e inclusive o Android Brasil que além do site, mantém também o grupo de discussão no Google Groups. E é claro, o site do desenvolvedor Android do próprio Google é uma excelente fonte de material, exemplos e API.
E além disso, esse post foi apenas o primeiro de uma série onde pretendo dividir com vocês semanalmente, minhas experiências, dicas e comentários sobre essa plataforma que deixou de ser uma promessa para ser um novo player no mercado.
Abraços a todos.
Neto Marin
Um pouco de história...
Como já faz parte da estratégia conhecida do Google, em 2005 comprou uma start-up chamada Android e que estava trabalhando em uma distribuição de Linux (baseado no kernel 2.6) voltada para smartphones com o mesmo nome da empresa.
Após essa compra muito se especulou e em 2007 os rumores foram confirmados com o anúncio do Google sobre a criação da Open Handset Alliance e os esforços para a solidificação da plataforma Android.
A partir disso, muito se falou e muitos desenvolvedores (eu inclusive) não acreditavam que o Google teria força para entrar na briga com as fabricantes e operadoras. Mas então, a Nokia anunciou a compra de toda a Symbian Foundation, que controlava o desenvolvimento da plataforma Symbian, base de seus Smartphones da S60 (como por exemplo o N95, 5800, N97 e muitos outros) e base de outras fabricantes como Samsung e SonyEricsson.
Com isso, e também com a Apple mordendo uma fatia cada vez maior do mercado com o iPhone, não restou muitas opções a fabricantes como HTC, Motorola, Samsung e SonyEricsson a não ser se juntar ao Google e então, não demorou muito e os primeiros dispositivos foram sendo anunciados.
O valor do software
E seguindo os passos da Apple que mostrou às outras fabricantes que o valor da mobilidade não está no dispositivo mas sim nos softwares e serviços que o acompanham, o Google apostou na criação do Market, a loja de aplicativos para os celulares com Android.
Dessa forma, o usuário pode escolher entre mais de 27 mil aplicativos (e esse número vem crescendo assustadoramente) para personalizar seu celular e assim deixar com as funcionalidades que mais precisa no dia-a-dia, ou simplesmente aumentando o poder de "possibilidades" de uso do seu telefone celular!
E eu com isso?
Bom, se você é um desenvolvedor "convencional", já conhece Java e está querendo entrar no mercado de mobilidade, o Android assim como o Java ME são os melhores caminhos. Mas, a vantagem do Android é que você pode gerar renda mais facilmente, comercializando seus aplicativos através do Market.
Por enquanto, no Brasil é possível apenas a publicação e download de aplicativos gratuitos. Mas há diversas formas de alternativa, como uso de Paypal ou PagSeguro e vender "licença" da sua aplicação. E além disso, você pode encarar que a publicação bem sucedida de uma aplicação gratuita pode de gerar renda de outras formas, como reconhecimento, ofertas de trabalho, e etc.
Android não é Java, mas é Java ;-)
Pode parecer estranha a frase acima, mas o que quero dizer é que oficialmente, o bytecode gerado não é equivalente a Java, pois sua aplicação é transformada em um arquivo com extensão apk que é interpretado pela máquina virtual do Android chamada Dalvik. Porém, a sintaxe e toda a plataforma de desenvolvimento é exatamente igual ao Java que você já deve estar acostumado.
Então, lhe asseguro que se você já tem conhecimento Java, será muito tranquilo a sua entrada no mundo da mobilidade desenvolvendo para Android. É claro que você poderá mudar um pouco a forma de pensar e até de programar em alguns momentos, mas a adaptação acontecerá sem traumas!
Onde aprender?
Como vocês já devem estar sabendo, a Globalcode está com iniciativas cada vez mais fortes no mundo da mobilidade, e começamos isso com um minicurso de desenvolvimento móvel que já foi apresentado por mim (Neto Marin) no mês passado e que teremos novamente no dia 17 de abril (sábado) das 10 às 13 na GC em São Paulo.
E ainda mais especificamente sobre Android, estamos apresentando ao mercado o Hands-on de Android que será realizado no dia 24 de Abril (sábado) das 10 às 19 na unidade da GC em São Paulo. Serão 8 horas intensas onde irei apresentar a plataforma, SDK, ambiente de desenvolvimento, criação de aplicações com diversos recursos da plataforma e também como publicar sua aplicação no Market.
Quer saber mais?
Temos diversos portais na Internet,e inclusive o Android Brasil que além do site, mantém também o grupo de discussão no Google Groups. E é claro, o site do desenvolvedor Android do próprio Google é uma excelente fonte de material, exemplos e API.
E além disso, esse post foi apenas o primeiro de uma série onde pretendo dividir com vocês semanalmente, minhas experiências, dicas e comentários sobre essa plataforma que deixou de ser uma promessa para ser um novo player no mercado.
Abraços a todos.
Neto Marin
Comentários
De fato, é uma realidade no mercado mundial que nos aproxima de um novo aprendizado (API e ciclos de vida) e que infelizmente, distancia-nos do nosso tão querido e velho amigo, JME! É de cortar o coração... Mas, o movimento é inevitável.
[]s, Werner
Minha opnião é que realmente vale a pena investir no Android.
Tem Java ME, QT e por ai vai.. mas uma coisa parece certa.. faltar mercado para o Android é que não vai, rs.
Aguardo os próximos posts.
Vou começar a mexer com esse tal de android. Esse post me deu um incentivo a mais.
Valeu