Pular para o conteúdo principal

Inspire a mudança com a liderança ágil

Grupo de colaboradores conversando e trocando insights.

A liderança ágil é essencial para que uma organização realize mudanças de negócios significativas.

Ser líder é uma tarefa desafiadora, especialmente em um cenário de constantes transformações, principalmente na forma de lidar com a relação empresa e pessoal.

Pesquisas sobre liderança na era digital revelam que algumas soft skills têm sido substituídas por outras, o profundo conhecimento na área de negócio, ser referência nas tecnologias utilizadas, ter foco total no prazo e nas entregas e conhecer um arsenal de técnicas e ferramentas, têm dado espaço a habilidades, como:

  • empatia;
  • adaptabilidade;
  • senso de equipe;
  • visão e propósito;
  • engajamento constante.

A colaboração entre pessoas de todos os níveis hierárquicos são vitais, afinal, as equipes estão trabalhando para o mesmo objetivo: o encantamento e atendimento das necessidades do cliente que proporcionarão um crescimento sustentável da organização.

Com propósito claro, estratégia e prioridades definidas, os times desfrutam de uma maior liberdade para atuar de forma autônoma e ágil, trabalhando de modo a proporcionar a melhor experiência ao cliente.

Neste artigo, falaremos sobre a liderança ágil e suas competências. Aproveite a leitura!

O que é liderança ágil?

A liderança ágil é um estilo de gestão caracterizado pela capacidade de:

  • envolver os colaboradores;

  • ter e dar abertura à inovação;

  • encontrar maneiras de inspirar;

  • manter as equipes no caminho certo.

Ao valorizar mais as pessoas do que os processos, focando nas necessidades dos clientes tanto internos quanto externos e observando a mudança, como oportunidade de agregar mais valor, organizações e líderes podem sobreviver e evoluírem tempos de crise e mudança.

Com isso, os líderes se tornam mais humanos, democráticos e inclusivos. Eles dão às suas equipes a confiança para realizarem seus trabalhos e incentivam a autonomia.

Quais são as competências para ser um líder ágil?

A liderança ágil é a capacidade de manter uma empresa funcionando corretamente, navegando com sucesso em processos, pessoas e inovação eficientes e confiáveis. Assim, foco excessivo em uma área pode prejudicar o desempenho em outra.

Por exemplo, a obsessão por eficiência pode levar uma empresa a reduzir qualquer atividade que não contribua diretamente nas operações, incluindo o desenvolvimento das lideranças, pesquisas e soluções, precisamos olhar para a empresa como um organismo vivo, através da complexidade dos sistemas que a compõe, onde um pode influenciar o outro.

Confira, a seguir, algumas das principais competências para uma liderança ágil.

Comunicação regular

A liderança ágil incentiva a colaboração multifuncional e eficaz, removendo silos e acelerando o fluxo de entrega.

Por isso, os líderes precisam estimular a comunicação constante e transparente entre as equipes, reforçar o propósito compartilhado e sentimento de dono pelos resultados da empresa.

Intraempreendedorismo

O termo intraempreendedorismo se refere ao sistema que permite que um colaborador aja como empreendedor na empresa ou em outra organização.

Os intraempreendedores são pessoas automotivadas, proativas e orientadas à ação. Por esse motivo, são profissionais que tomam a iniciativa de buscar um produto ou serviço inovador.

Além disso, essas pessoas podem desenvolver e usar a criatividade para aprimorar os produtos e serviços do negócio, tudo sem nenhum risco associado de ser empreendedor.

Usar essas habilidades como parte de uma equipe permite que o intraempreendedor teste hipóteses e determine quais métodos são mais eficazes para resolver problemas.

Foco em resultados

Como falado anteriormente, o foco deixa de ser apenas na entrega e volta-se aos resultados ligados diretamente à estratégia organizacional. A liderança ágil ajuda a estabelecer objetivos, equilibrando metas de longo prazo com necessidades e solicitações de curto prazo, nunca perdendo de vista o que é importante.

Essa é uma competência que requer planejamento excepcional, gerenciamento de tempo e paciência. Mesmo os líderes experientes lutam para acertar e direcionar o foco em resultados.

Inclusão

A liderança ágil é mais justa e democrática, ajudando a criar sentimento de inclusão em todos os colaboradores. Com isso, o ambiente se torna inclusivo e receptivo à inovação.

A consequência é o sentimento de comunidade, em que ocorre a inspiração e incentivo à mudança na organização.

Em um local de trabalho que proporcione a segurança psicológica necessária para dar abertura a todos, que seja transparente e confiável, os colaboradores se sentem mais seguros e se tornam mais empáticos.

Comprovadamente, times diversos e com segurança para experimentação constroem as melhores soluções para seus clientes.

Desenvolvimento de equipes

Alguns colaboradores lutam com a ideia de mudança contínua, enquanto outros a veem como uma oportunidade de aprender novas habilidades. Porém, trabalhar com um time forte é essencial em qualquer local de trabalho ou organização bem-sucedida.

A liderança ágil e as equipes de alto desempenho funcionam em conjunto, pois, a fraqueza de um atinge a todos. Em contrapartida, a liderança forte reforça, fortalece e inspira as equipes.

Para atingir as competências da liderança ágil é preciso estar em busca não só do progresso da equipe, mas também do desenvolvimento próprio.

Desenvolva sua liderança ágil em uma plataforma de inovação aberta. Inscreva-se no TDC 2022 e aprimore seus conhecimentos!

Agradecemos a colaboração da Guayçara Gonçalves na revisão deste artigo. 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Devo fazer um curso ou ler um livro?

Acredito que todos os instrutores ou professores, independentemente da área, escola ou centro de treinamento, já devam ter recebido essa pergunta alguma vez na vida: devo fazer um curso ou ler um livro? Para responder a essa pergunta, precisamos avaliar os prós e contras de cada opção. Trabalho com treinamento há algum tempo e, hoje, recebi essa pergunta de um aluno. Não adianta responder a ou b sem argumentar, demonstrando as opções conforme a situação do aluno. O conteúdo, a forma de transmissão e a capacidade de assimilação do indivíduo são chaves para haver benefício maior de aprendizado. Tanto em um bom curso quanto em um bom livro, o conteúdo é a premissa básica . Por conteúdo entendemos: se está organizado; se respeita pré-requisitos; se promove o aprendizado guiado e incremental; se aborda de forma satisfatória os principais pontos; se tem bom balanço entre teoria, exemplos e prática (favorecendo exemplos e prática); se tem como premissa a acessibilidade possível (e cabível) pa...

Parceria Globalcode no projeto Samsung Ocean

Já faz algum tempo que a Globalcode e a Samsung tem uma parceria no projeto "Samsung Ocean". Esse é um projeto muito interessante com o objetivo de divulgar e difundir o uso de tecnologia, principalmente associado a dispositivos móveis como celulares e relógios inteligentes (smart watches). No projeto são oferecidos diversos treinamentos e workshops gratuitos . Alguns dos treinamentos oferecidos são: Desenvolvimento de aplicações Android Desenvolvimento de aplicações para wearable Tópicos em desenvolvimento ágil Introdução aos jogos digitais Para a maioria dos cursos, o material e instrutores são fornecidos pela Globalcode. Atualmente nosso grupo de instrutores do projeto conta com excelentes profissionais como: Thiago Moreira Heider Lopes Luis Palma Taynã Bonaldo Thais Andrade O centro de treinamentos está localizado na Escola Politécnica da USP e atualmente estão abertas as inscrições para um dos programas mais bacanas do projeto. É o programa de pré-a...

EJB 3: Uma evolução sob os conceitos do Hibernate e Spring

Definitivamente o modelo de componentização definido no Java EE 5 e 6 evoluiu e melhorou muito. Mas, sem dúvida muita dessa evolução se deve às pressões do Hibernate e Spring Framework. Estes dois últimos frameworks nasceram baseados no conceito de POJO, que nada mais é do que a concepção de um modelo de componentização baseado em classes Java sem as regras impostas pelo EJB (curioso, sem o EJB não existiria o Hibernate ou o Spring). A morte dos Entity Beans O Hibernate nasceu da idéia de promover um modelo de persistência mais simples que o proposto pelos EJBs do tipo Entity Beans definido na especificação EJB 2.x. Este foi o primeiro tipo de EJB a sofrer com a evasão de desenvolvedores com o surgimento deste framework e a conscientização sobre os problemas nos Entity Beans. A partir de um modelo baseado em JavaBeans e o uso do JDBC, o Hibernate usa a Reflection API para gerar os SQLs necessários para persistir o estado de beans em diversos banco de dados relacionais, além de defini...

O que é Lógica de programação?

Este é o segundo de uma série de posts voltados aos leitores do blog que estão dando início à carreira de desenvolvimento de software. O assunto de hoje é a lógica de programação. Para ler antes: Entendendo como funciona a programação de computadores: linguagens de programação, lógica, banco de dados A lógica de programação é um pré-requisito para quem quer se tornar um desenvolvedor de software, independente da linguagem de programação que se pretende utilizar. Mas o que é de fato a Lógica de Programação e como saber se eu tenho esse pré-requisito? A lógica de programação nada mais é do que a organização coerente das instruções do programa para que seu objetivo seja alcançado. Para criar essa organização, instruções simples do programa, como mudar o valor de uma variável ou desenhar uma imagem na tela do computador, são interconectadas a estruturas lógicas que guiam o fluxo da execução do programa. Isso é muito próximo ao que usamos em nosso cotidiano para realizar atividad...

JavaOne Brasil, dicas para submissão de palestras

Não quero parecer pretensiosa dando dicas para submissão de palestras para o JavaOne Brasil, mas sim repassar os tantos conselhos e sugestões recebidas pelos vetaranos do JavaOne: Bruno Souza e Leonardo Galvão que revisaram dezenas de submissões para o JavaOne e ajudaram a aprovar tantas palestras, e também misturar um pouco da minha experiência na seleção de palestras nos eventos realizados pela Globalcode e SouJava . 10 anos de JavaOne: http://www.globalcode.com.br/noticias/Globalcode10AnosNoJavaOne Os palestrantes ganham a entrada! A submissão pode ser feita em português! O passo mais importante para ser aprovado como palestrante no JavaOne é sem dúvida nenhuma submeter pelo menos uma palestra. Então, independente de qualquer coisa, participe, arrisque, divulgue.  Mas, se quiser aumentar as suas chances...   1) Leve a sério: peça para amigos fazerem uma leitura crítica do texto, e claro uma boa revisão ortográfica. 2) Submissão de várias palestras ou variações do ...

10 reasons why we love JSF

1. One-slide technology: it's so simple that I can explain basic JSF with one slide. 2. Easy to extend: components, listeners, render kit, Events, Controller, etc. 3. Real-world adoption: JBoss, Exadel, Oracle, IBM, ... 4. Architecture model: you can choose between more than 100 different architecture. 5. Open-mind community: using JSF you are going to meet very interesting people. 6. We are using JSF the last 5 years and we found very good market for JSF in Brazil 7. Progress: look to JSf 1.1 to JSF 1.2, JSF 1.2 to JSF 2.0. People are working really hard! 8. Many professionals now available 9. It's a standard. It's JCP. Before complain, report and help! 10. Ed Burns, spec leader, is an old Globalcode community friend! EXTRA: My wife is specialist in JSF. She's my F1 for JSF :) Nice job JSF community! -Vinicius Senger