Há pouca mais de uma semana, foi lançada a nova versão do Android SDK para o Jelly Bean, o Android 4.2. Com ele, também foi atualizada a versão do ADT (Android Developer Tools). As novas features são muito interessantes, agilizam o desenvolvimento e fornecem novos meios de combater a fragmentação de hardware da plataforma. Sendo assim, vou demonstrar algumas das principais novidades aqui neste breve artigo.
Novos Templates
Nas primeiras versões do ADT existia um número muito limitado de templates de interfaces gráficas que poderíamos utilizar. No Revision 20 já foram adicionados dois itens: uma interface máster-detail com uso de fragments e, uma tela em branco, somente com a barra superior e uma área central onde inserimos nossas widgets.
E, mais recentemente, na Revision 21, foram adicionados mais três templates muito úteis.
Um deles é uma tela de preferências. Segundo o comentário na classe PreferenceActivity gerada pelo ADT: uma preferenceactivity que apresenta um conjunto de configurações da aplicação. Em dispositivos handset, configurações são apresentadas em uma lista. Em tablets, configurações são divididas em categorias, com o cabeçalho das categorias mostrada a esquerda da lista de configurações. Veja uma representação na Figura 1:
Figura 1: template de configurações.
Outro template cria uma tela para visualização de imagem ou vídeo. Ela fica full-screen até que o usuário clique na tela, neste momento, a barra de status é exibida por alguns segundos. Veja na Figura 2 uma representação. Na Figura 3 o aplicativo criado com o template sendo testado em um Galaxy Ace e, na Figura 4, o instante em que o usuário tocar a tela do Ace.
Figura 2: representação
Figura 3: aplicativo
Figura 4: aplicativo após toque na tela.
E isso não é tudo. O próprio ADT já cria três classes auxiliares: SystemUiHider, SystemUiBase e SystemUiHiderHoneycomb. Com estas classes é possível mostrar e esconder certos componentes de UI que só estão presentes em versões mais recentes do sistema operacional Android.
Veja o que a documentação da classe SystemUiHider nos diz: Uma classe utilitária que ajuda a mostrar e esconder UI do sistema, como a barra de status e a barra de sistema/navageação. Esta classe utiliza técnicas de compatibilidade com versões anteriores, para garantir que dispositivos rodando qualquer versão do Android OS sejam suportados.
O último template refere-se a uma típica de tela de login, com um campo de usuário e senha e um botão para verificar a autenticidade do mesmo. Veja na Figura 5 sua representação:
Figura 5: template de tela de login.
O template é tão bem feito que a classe Acitivyt apresenta um esqueleto completo, com uma classe AsyncTask para uma possível verificação de senha mais demorada e utilização da ViewPropertyAnimator API, disponível a partir do Honeycomb MR2. Veja este código de animação abaixo:
Editor de UI poderoso
Quando vamos editar um arquivo XML que representa uma Activity de nossa aplicação, podemos fazer isso via código ou, através de uma representação gráfica e com ajuda do drag-and-drop. Na nova versão do ADT esta ferramenta recebeu aporte de novas e interessantes features.
Quando optamos pelo Graphical Layout, agora temos uma opção que fica no canto superior esquerdo, chamado de “Configuration to render this layout with in Eclipse”. Dentro das opções listadas por esta ferramenta, podemos escolher “Preview Representative Sample”. Sendo assim, veremos o layout que estamos construindo em diferentes tipos representativos de telas. Veja a Figura 6:
Figura 6: Graphical layout.
Desta forma, fica muito mais fácil gerenciarmos nossa interface gráfica do usuário nas diferentes versões de tela que o Android possui. Além disso, esta feature apresenta outra opção valiosa. Na opção Preview Layout Versions veremos para quais versões de tela nós estamos criando um layout. Ou seja, suponhamos que no meu aplicativo eu tenha criado um layout específico com a pasta layout-v11. Vou ver no Graphical Layout a Figura 7:
Figura 7: Graphical layout com minhas versões de tela.
E não para por aí não. O Graphical Layout apresenta um ícone de um globo, onde podemos especificar para uma versão de tela específica qual a localidade que estamos simulando.
Criação de AVD´s
O processo de criação de um Android Virtual Device também sofreu mudanças. Agora, é possível indicar em qual aparelho ele se baseará. Veja a Figura 8 e a caixa de seleção Device:
Figura 8: Criação de AVD.
Além disso, o novo ADT ainda nos fornece ferramentas como o UI Automator Test Framework, uma ferramenta gráfica para scanear e analisar os componentes de uma aplicação Android, mais uma biblioteca com APIs para criar funcionalidades automatizadas de testes e uma engine para automatizar e rodar testes em vários dispositivos físicos.
E, finalmente, conta com um instalador de SDK com somente 1 clique, baixando todos os componentes do SDK, como Tools, Platform Tools, Eclipse ADT e imagens de sistema. Tudo isso de forma muito mais conveniente.
O próximo passo é só começar a desenvolver.
Novos Templates
Nas primeiras versões do ADT existia um número muito limitado de templates de interfaces gráficas que poderíamos utilizar. No Revision 20 já foram adicionados dois itens: uma interface máster-detail com uso de fragments e, uma tela em branco, somente com a barra superior e uma área central onde inserimos nossas widgets.
E, mais recentemente, na Revision 21, foram adicionados mais três templates muito úteis.
Um deles é uma tela de preferências. Segundo o comentário na classe PreferenceActivity gerada pelo ADT: uma preferenceactivity que apresenta um conjunto de configurações da aplicação. Em dispositivos handset, configurações são apresentadas em uma lista. Em tablets, configurações são divididas em categorias, com o cabeçalho das categorias mostrada a esquerda da lista de configurações. Veja uma representação na Figura 1:
Figura 1: template de configurações.
Outro template cria uma tela para visualização de imagem ou vídeo. Ela fica full-screen até que o usuário clique na tela, neste momento, a barra de status é exibida por alguns segundos. Veja na Figura 2 uma representação. Na Figura 3 o aplicativo criado com o template sendo testado em um Galaxy Ace e, na Figura 4, o instante em que o usuário tocar a tela do Ace.
Figura 2: representação
Figura 3: aplicativo
Figura 4: aplicativo após toque na tela.
E isso não é tudo. O próprio ADT já cria três classes auxiliares: SystemUiHider, SystemUiBase e SystemUiHiderHoneycomb. Com estas classes é possível mostrar e esconder certos componentes de UI que só estão presentes em versões mais recentes do sistema operacional Android.
Veja o que a documentação da classe SystemUiHider nos diz: Uma classe utilitária que ajuda a mostrar e esconder UI do sistema, como a barra de status e a barra de sistema/navageação. Esta classe utiliza técnicas de compatibilidade com versões anteriores, para garantir que dispositivos rodando qualquer versão do Android OS sejam suportados.
O último template refere-se a uma típica de tela de login, com um campo de usuário e senha e um botão para verificar a autenticidade do mesmo. Veja na Figura 5 sua representação:
Figura 5: template de tela de login.
O template é tão bem feito que a classe Acitivyt apresenta um esqueleto completo, com uma classe AsyncTask para uma possível verificação de senha mais demorada e utilização da ViewPropertyAnimator API, disponível a partir do Honeycomb MR2. Veja este código de animação abaixo:
if (Build.VERSION.SDK_INT >= Build.VERSION_CODES.HONEYCOMB_MR2) {
int shortAnimTime = getResources().getInteger(android.R.integer.config_shortAnimTime);
mLoginStatusView.setVisibility(View.VISIBLE);
mLoginStatusView.animate().setDuration(shortAnimTime)
.alpha(show ? 1 : 0)
.setListener(new AnimatorListenerAdapter() {
@Override
public void onAnimationEnd(Animator animation) {
mLoginStatusView.setVisibility(show ? View.VISIBLE
: View.GONE);
}
});
mLoginFormView.setVisibility(View.VISIBLE);
mLoginFormView.animate().setDuration(shortAnimTime)
.alpha(show ? 0 : 1)
.setListener(new AnimatorListenerAdapter() {
@Override
public void onAnimationEnd(Animator animation) {
mLoginFormView.setVisibility(show ? View.GONE
: View.VISIBLE);
}
});
} else {
// The ViewPropertyAnimator APIs are not available, so simply show
// and hide the relevant UI components.
mLoginStatusView.setVisibility(show ? View.VISIBLE : View.GONE);
mLoginFormView.setVisibility(show ? View.GONE : View.VISIBLE);
}
Editor de UI poderoso
Quando vamos editar um arquivo XML que representa uma Activity de nossa aplicação, podemos fazer isso via código ou, através de uma representação gráfica e com ajuda do drag-and-drop. Na nova versão do ADT esta ferramenta recebeu aporte de novas e interessantes features.
Quando optamos pelo Graphical Layout, agora temos uma opção que fica no canto superior esquerdo, chamado de “Configuration to render this layout with in Eclipse”. Dentro das opções listadas por esta ferramenta, podemos escolher “Preview Representative Sample”. Sendo assim, veremos o layout que estamos construindo em diferentes tipos representativos de telas. Veja a Figura 6:
Figura 6: Graphical layout.
Desta forma, fica muito mais fácil gerenciarmos nossa interface gráfica do usuário nas diferentes versões de tela que o Android possui. Além disso, esta feature apresenta outra opção valiosa. Na opção Preview Layout Versions veremos para quais versões de tela nós estamos criando um layout. Ou seja, suponhamos que no meu aplicativo eu tenha criado um layout específico com a pasta layout-v11. Vou ver no Graphical Layout a Figura 7:
Figura 7: Graphical layout com minhas versões de tela.
E não para por aí não. O Graphical Layout apresenta um ícone de um globo, onde podemos especificar para uma versão de tela específica qual a localidade que estamos simulando.
Criação de AVD´s
O processo de criação de um Android Virtual Device também sofreu mudanças. Agora, é possível indicar em qual aparelho ele se baseará. Veja a Figura 8 e a caixa de seleção Device:
Figura 8: Criação de AVD.
Além disso, o novo ADT ainda nos fornece ferramentas como o UI Automator Test Framework, uma ferramenta gráfica para scanear e analisar os componentes de uma aplicação Android, mais uma biblioteca com APIs para criar funcionalidades automatizadas de testes e uma engine para automatizar e rodar testes em vários dispositivos físicos.
E, finalmente, conta com um instalador de SDK com somente 1 clique, baixando todos os componentes do SDK, como Tools, Platform Tools, Eclipse ADT e imagens de sistema. Tudo isso de forma muito mais conveniente.
O próximo passo é só começar a desenvolver.
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